Yglésio explicou que resolveu formular a Moção de Aplausos à empresa em razão da denúncia de que a Prefeitura de São Luís liberou um veículo de forma irregular
Agência Assembleia
O deputado Dr. Yglésio (PSB) protocolou junto à Mesa Diretora, na manhã desta quarta-feira (7), uma Moção de Aplausos à empresa Clasi Segurança, em especial aos vigilantes Adriano, Gilvan, Wellington e Silvan, em virtude do “inquestionável comprometimento ético e profissional exercido na madrugada do dia 28 de maio de 2023”.
Em seu discurso na tribuna, Yglésio explicou que resolveu formular a Moção de Aplausos à empresa em razão da denúncia de que a Prefeitura de São Luís liberou um veículo de forma irregular – uma SW4 -, à noite, no pátio da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT).
“Primeiro eu quero parabenizar a empresa Clasi pela formação que deu aos seus vigilantes e, claro, parabenizar também os quatro vigilantes, que a gente não teve o nome completo deles, mas colocamos na moção de aplausos apresentada agora a esta Casa, mostrando que a iniciativa privada pode sim, de maneira complementar, fortalecer inclusive a fiscalização do setor público”, afirmou Yglésio na tribuna.
O parlamentar assinalou que o secretário titular da SMTT muito provavelmente não tem culpa pelo fato irregular que veio a público mediante denúncia de uma empresa privada.
“Com certeza, o secretário de Trânsito e Transportes não fez isso da cabeça dele. Ele é um funcionário de quem? Do prefeito. Então, agora ele está apanhando calado porque não tem como dizer quem mandou. Não tem nada mais tradicional, aqui no Maranhão, do que essa herança patrimonialista, ou seja, um médico e uma juíza chegarem dando carteirada à noite para liberar uma SW4. O secretário só cumpre ordens, o prefeito, obviamente, deu essa ordem para ele e, agora, o secretário não pode se manifestar”, frisou o deputado.
Críticas ao Procon
Na sessão desta quarta-feira, o deputado Yglésio voltou a criticar o Procon-MA por suposto fechamento de posto de gasolina situado ao lado do Shopping do Automóvel, durante operação realizada na Avenida dos Holandeses, em São Luís.
De acordo com o parlamentar, o posto sempre vendeu gasolina mais cara por conta da decisão do proprietário.
“Foi uma ação temerária de abuso de autoridade que fechou um posto de gasolina, onde tem dez postos, na avenida, e compra lá quem quer combustível, mais caro, mais barato, confiando, gosta de parar numa conveniência, não gosta, isso aí é discricionário de cada um. Agora, não pode é cometer abuso de autoridade. Logo, o Procon deve é fiscalizar cartel”, enfatizou.