Em 2020, PSB e PDT fecharam uma aliança para as eleições municipais que previa um eventual apoio pessebista à candidatura de Ciro Gomes (PDT) à Presidência no próximo ano. Mas a retomada da elegibilidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mudou o rumo do PSB, que hoje tende a deixar Ciro de lado e apoiar o petista.
A volta de Lula ao cenário já reaproximou boa parte de líderes do PSB e fez o partido ganhar um peso ainda maior na costura política da centro-esquerda.
O resultado prático é que Ciro pode levar uma nova rasteira do partido, assim como ocorreu em 2018.
O maior indício de mudanças de ventos no PSB ocorre na próxima terça-feira (22), quando o deputado federal Marcelo Freixo (então do PSOL) e o governador Flávio Dino (então no PCdoB) assinam a filiação ao PSB. Ambos defendem Lula e vão lutar por uma aliança do partido com o PT em 2022.
Segundo Oliveira, cientista político da Universidade Federal de Pernambuco, o caso de Freixo é simbólico porque o ex-psolista deve encabeçar uma frente com partidos de centro e de esquerda para o governo do Rio de Janeiro — o que traria ganhos, por tabela, para a candidatura de Lula.
“O ex-presidente Lula quer repetir a estratégia do Rio de Janeiro em vários estados da federação, e, ao mesmo tempo, ter candidatos de consenso em outros locais.
O maior indício de mudanças de ventos no PSB ocorre na próxima terça-feira (22), quando o deputado federal Marcelo Freixo (então do PSOL) e o governador Flávio Dino (então no PCdoB) assinam a filiação ao PSB. Ambos defendem Lula e vão lutar por uma aliança do partido com o PT em 2022.
Segundo Oliveira, cientista político da Universidade Federal de Pernambuco, o caso de Freixo é simbólico porque o ex-psolista deve encabeçar uma frente com partidos de centro e de esquerda para o governo do Rio de Janeiro — o que traria ganhos, por tabela, para a candidatura de Lula.
“O ex-presidente Lula quer repetir a estratégia do Rio de Janeiro em vários estados da federação, e, ao mesmo tempo, ter candidatos de consenso em outros locais.
Com isso, ele quer trazer para esse consenso para o âmbito nacional, sendo um candidato para vários partidos não só de esquerda, mas também de centro”, analisa.
RJ e MA sinalizam acordo
A ideia de aliança entre PSB e PT, por sinal, já é vista como praticamente certa diante das movimentações políticas recentes — entre elas a busca de Ciro a eleitores e partidos de direita nos últimos dias.
No estado, por sinal, houve uma intensa troca de partidos na base de Dino nas últimas semanas. O vice-governador, Carlos Brandão, deixou o Republicanos e foi para o PSDB e deve ser o nome apoiado por Dino para sucessão do executivo.
RJ e MA sinalizam acordo
A ideia de aliança entre PSB e PT, por sinal, já é vista como praticamente certa diante das movimentações políticas recentes — entre elas a busca de Ciro a eleitores e partidos de direita nos últimos dias.
No estado, por sinal, houve uma intensa troca de partidos na base de Dino nas últimas semanas. O vice-governador, Carlos Brandão, deixou o Republicanos e foi para o PSDB e deve ser o nome apoiado por Dino para sucessão do executivo.
Um dos nomes cotados para ser vice, o secretário estadual de Educação, Felipe Camarão, saiu do DEM e foi para o PT. Há ainda o nome do senador Weverton Rocha (PDT), que também integra a base de Dino, mas que corre por fora para ter o apoio do atual governador.
“O controle do PCdoB no estado ainda segue com o seu aliado, o deputado federal Márcio Jerry, que é um homem forte de Flávio Dino.
“O controle do PCdoB no estado ainda segue com o seu aliado, o deputado federal Márcio Jerry, que é um homem forte de Flávio Dino.
Então se configura aí uma grande aliança, e acredito que a ida dele para o PSB já foi com as bases do projeto para 2022 negociadas. Flávio Dino sabe que é praticamente incontestável para o Senado, mas ele também está atrás da ‘grife Lula’”, afirma.