Irmãos gêmeos são presos suspeitos de chefiar grupo que explodiu duas agências bancárias em Goiás
Operação Gemini prendeu mais dez pessoas suspeitas de arrombar bancos em Carmo do Rio Verde e Firminópolis. Vídeo mostra o momento em que homens colocam explosivos em caixas eletrônicos.
Por Jamyle Amoury, G1 GO
Agência bancária é explodida, em Firminópolis
Irmãos gêmeos, de 23 anos, foram presos em Goiânia por suspeita de chefiar um grupo que explodiu caixas eletrônicos em agências bancárias de Goiás. Segundo a Polícia Civil, além dos dois, outras dez pessoas foram detidas em Rialma, Ceres, Alexânia, Padre Bernardo e no Distrito Federal. Um vídeo mostra o momento em que parte dos investigados coloca explosivos em um banco (veja acima).
Por não terem os nomes divulgados, o G1 não conseguiu localizar a defesa dos suspeitos.
A Operação Gemini foi deflagrada pelo Grupo Antirroubo a Bancos (GAB) na última semana, entre segunda-feira (24) e a sexta-feira (28). De acordo com o delegado responsável pelo caso, Fabrício Flávio Rodrigues, o alvo do grupo era arrombar agências do Banco do Brasil.
Irmãos gêmeos são presos suspeitos de chefiar grupo que explodiu duas agências bancárias
Uma das explosões ocorreu no mês de março deste ano e terminou com a morte de dois suspeitos, em Carmo do Rio Verde, no norte de Goiás. No mês seguinte, eles destruíram uma agência em Firminópolis, na região central do estado.
Em Firminópolis, eles levaram cerca de R$ 30 mil.
A investigação aponta que um dos irmãos era responsável pela explosão dos caixas. Já o gêmeo dele prestava suporte aos crimes, organizando, por exemplo, a fuga, segundo informou a polícia.
“O núcleo do grupo foi preso na operação, mas documentos e celulares apreendidos podem possibilitar a inclusão de outros investigados. Além dessas agências, casos similares estão em investigação”, disse o investigador.
Agência bancária é explodida, em Firminópolis, Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil
Conforme a Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), cinco armas, carros, objetos utilizados para explosões e 2,5 kg de drogas foram apreendidos com os homens.
De acordo com a Polícia Civil, os investigados vão responder pelos crimes de furto qualificado pelo uso de explosivo, associação criminosa armada, tráfico e associação para o tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo.
O Banco do Brasil informou, em nota, que “colaborou com as investigações policiais no âmbito da sua atuação para a solução desses casos”.
Objetos apreendidos com suspeitos durante a Operação Geminis, em Goiás — Foto: Divulgação/TV Anhanguera
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