O Instituto EXATA e o DATA M são famosos pela “tabela de preços promocionais”. Nas eleições municipais, os candidatos com maior percentual nas pesquisas são aqueles que pagam mais. Quanto mais dinheiro para os institutos, mais votos eles prometem fazer aparecer. Por isso são apelidados de Instituto CASCATA (“mentira” no jargão popular) E MISTER M! A “mágica” de fazer candidatos com desempenho ruim nas pesquisas cresceram, de uma hora para outra, serve para manipular ou confundir a opinião das pessoas e também para divulgar nos rádios e nas TVs a pesquisa.
Diante deste “comércio”, o Tribunal Superior Eleitoral, TSE, resolveu estabelecer maior rigor na legislação eleitoral. Todas as pesquisas de preferência de votos devem ser registradas em cartório a partir de 1 de janeiro e os veículos de comunicação só podem divulgá-las depois deste procedimento. No horário eleitoral transmitido pelo rádio e pela televisão existem regras para a divulgação, incluindo período de realização, universo e margem de erro.
O grupo dinista publicou várias pesquisas, no ano passado, sem a obrigatoriedade do registro. Todas elas tinham algo em comum: apresentavam larga e exagerada vantagem para Flavio Dino e eram publicadas com destaque de manchete de capa no Jornal Pequeno. Agora, o mesmo jornal publica com estardalhaço a pesquisa que aponta “89% da população de São Luís sendo favorável a uma intervenção federal”. O redator cara de pau escreve que a pesquisa foi “obtida com exclusividade pelo Jornal Pequeno”. Aham. O texto não informa o universo pesquisado, dado importante para que se avalie o grau de credibilidade e precisão da informação. Ninguém teve notícia da pesquisa na capital, menos ainda nos 122 povoados que fazem parte da zona rural de São Luís.
A pesquisa do Instituto CASCATA é mais uma apelação do grupo dinista que insiste em continuar “faturando” com a crise, mesmo que as soluções já estejam sendo tomadas pelo Governo do Estado.