2013 já está quase acabando e o presidente da Embratur ainda não se cansou de aporrinhar o eleitorado maranhense com seus “nhem-nhens”, “lero-leros”, choramingando a toda hora, por tudo quanto é motivo.
A última de Flávio Dino foi escrever um longo e chatérrimo artigo fazendo a defesa de seu pupilo, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior, como se suas palavras tivessem o poder milagroso de fazer com que a população de São Luís deixe de reclamar aos quatros cantos sobre a administraçãozinha pífia do rapaz. Como se sabe, Dino é portador de uma personalidade flagrantemente egocêntrica, possui um distúrbio de percepção equivocada sobre si mesmo. Basta que ele considere um peido errado para gritar, indignado. É o famoso “consertador do mundo”.
Pois bem, agora ele encarnou o próprio justiceiro do prefeito e de sua gestão, menos por ser um sujeito justo e mais por puro interesse eleitoreiro. A administração de Holandinha seria o melhor cabo eleitoral do comunista, em 2014, mas se tornou o grande motivo para a queda nas pesquisas em São Luís. Dino admitiu isso em entrevista à jornalista Mônica Moreira Lima, na rádio Capital, quando disse que “talvez seja uma mensagem do eleitorado para aprofundar o trabalho em São Luís”.
A cada vez que opina, o chefão do comunismo do Beco da Bosta se expõe de forma cansativa e repetitiva. Desta vez, afirma que o prefeito aliado “é vítima de uma campanha impiedosa”. O que dizer, então, de tantos moradores de São Luís que ligam, diariamente, para as rádios reclamando das péssimas condições de seus bairros, da saúde caótica, do transporte coletivo deficitário? Também fazem campanha contra a administração HolanDINO?
E culpa “a mídia da oligarquia” que o próprio afilhado, o secretário municipal de Comunicação, Márcio Jerry, utiliza para fazer a propaganda da Prefeitura. “a mídia da oligarquia não dá descanso”, afirma com o mesmo tom panfletário, desatualizado, que usava na década de 80 para fazer política estudantil no DCE da Ufma.
Flávio Dino, como é de costume, blefa sobre a situação da saúde municipal, culpando o Governo, sem informar que a Prefeitura já recebe mais de 100 milhões por ano dos municípios para receber pacientes do interior do Estado.
“O grupo Sarney torce pra que tudo dê errado na nossa capital”, afirma, como se ele não vibrasse a cada morte por violência e não deixasse escapar o riso cínico a cada nova estatística negativa sobre o Maranhão, em suas aparições na TV. Agora a culpa de uma administração medíocre, sem apresentar nenhum choque de gestão em quase um ano, com péssimo desempenho em áreas essenciais, como Educação e Saúde, é da “oligarquia”. O comunista vai precisar de uma boa reciclagem em seu discurso para as eleições 2014. Em 2013, essa mesma lenga-lenga de sempre já ficou chata!