A pedido da PF, o ministro Alexandre de Moraes concedeu mais 90 dias para prosseguimentos das investigações e conclusão de diligências
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu a pedido da Polícia Federal e prorrogou por mais 90 dias o Inquérito 4.874, que investiga a atuação de uma suposta milícia digital contra a democracia e o Estado Democrático de Direito. Essa é a nona vez que as investigações ganham mais tempo.
Na decisão, assinada na sexta-feira (19/1) e publicada nesta segunda (22/1), Moraes ressalta que o aumento do prazo foi concedido “considerando a necessidade de prosseguimento das investigações, com a realização das diligências ainda pendentes”.
O inquérito das milícias digitais foi aberto em julho de 2021 com o objetivo de investigar a atuação das supostas milícias nas redes sociais e descobrir quem são os responsáveis pela articulação e pelo financiamento delas. A investigação está a cargo da Polícia Federal.
Em maio de 2022, o magistrado determinou que as investigações sobre a atuação de milícias digitais e acerca dos ataques do presidente Jair Bolsonaro (PL) às urnas eletrônicas caminhassem em conjunto.
Em 25 de outubro de 2023, Moraes também autorizou o compartilhamento do relatório final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos de 8 de janeiro e de todas as suas provas com os Inquéritos 4.781 (fake news); 4.874 (milícias digitais); 4.920, 4.921, 4.922 e 4.923 (8 de janeiro), bem como com a PET 11108 (Abin).
Veja as datas nas quais o inquérito foi prorrogado desde 2021:
19/01/2024;
20/09/2023;
24/05/2023;
27/02/2023;
07/10/2022;
12/07/2022;
06/04/2022;
07/01/2022; e
11/10/2021.
Com informações do Metrópoles