Reajuste é anual e nem sempre segue o índice de inflação do país (IPCA), diz Federação Nacional das Escolas Particulares
O início do ano é sinônimo de muitas contas a pagar, e algumas delas ficarão mais caras em 2024.
O reajuste anual acontece por diferentes motivos: folha de pagamento de funcionários, aluguel de imóvel, caso a escola não tenha prédio próprio, contratos de prestadores de serviços, investimento em novas tecnologias, entre outros.
Como são muitas as variantes que influenciam na definição da taxa de reajuste anual da mensalidade escolar, o índice de reajuste também pode variar de uma unidade para outra, e nem sempre consegue seguir o índice de inflação anual (atualmente em 4,68% ao ano).
É o que explica o professor Eugênio Cunha, presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep).
Por isso, ele diz que em 2024 esse índice de reajuste ficará entre 7,5% e 12,5% para as escolas que atendem o público B, C e D.
Atualmente a rede particular de ensino no Brasil tem 15 milhões e meio de alunos, dos quais 8,5 milhões são da educação básica, e o restante, cerca de 6,5 milhões, no ensino médio, segundo dados da federação.
Os dois últimos anos foram de recuperação para o setor educacional, que espera em 2024 retornar ao número de alunos matriculados que se tinha em 2019, antes da pandemia.
“O crescimento vai ser bem singelo, mas acontecerá sim um crescimento em torno de 3% no número de matrículas para 2024”, prevê o especialista.
Com informações da CNN Brasil