Presidente dos EUA conversou com primeiro-ministro de Israel nesta segunda-feira (16). Biden deve reafirmar solidariedade aos israelenses e coordenar plano para libertar reféns.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, irá visitar Israel na quarta-feira (18), informou o secretário de Estado, Antony Blinken. O anúncio foi feito após uma conversa entre o presidente norte-americano e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
Segundo o secretário, durante a viagem, Biden se encontrará presencialmente com Netanyahu para reafirmar a solidariedade dos Estados Unidos a Israel.
Blinken anunciou ainda que os dois países concordaram em desenvolver um plano que irá permitir que ajuda chegue aos civis que estão na Faixa de Gaza.
“Compartilhamos a preocupação de Israel de que o Hamas possa confiscar ou destruir a ajuda que entra em Gaza ou de outra forma impedir que chegue às pessoas que dela precisam”, disse.
Ainda segundo o secretário de Estado norte-americano, Biden vai coordenar esforços com Israel para libertar os reféns que estão sob poder do Hamas.
Após visitar Israel, Biden irá viajar para a Jordânia, onde se encontrará com:
o rei da Jordânia, Abdullah II;
o presidente do Egito, Abdul Fatah Khalil Al-Sisi;
o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas.
Blinken está em Tel Aviv, de onde acompanha de perto o conflito entre Israel e o Hamas. O anúncio da visita de Biden ao país foi feito durante a madrugada de terça-feira (17), pelo horário local.
Logo após o anúncio do secretário de Estado, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Kirby, afirmou que Biden será atualizado sobre o andamento das operações militares israelenses.
Segundo Kirby, em Israel, Biden vai discutir as necessidades das forças militares do país, além da assistência humanitária. Os Estados Unidos querem garantir que a ajuda chegue aos civis de Gaza, e não ao Hamas.
Em uma entrevista exibida na TV americana, no domingo (15), Biden afirmou que o Hamas deve ser eliminado, mas disse quer seria um erro Israel ocupar a Faixa de Gaza.
“O que aconteceu em Gaza, na minha opinião, é [culpa do] Hamas e dos elementos extremistas do Hamas, que não representam o povo palestino”, afirmou.
Crédito G1 GLOBO