A redação do “Blog Folha do Trabalho” entrevistou a dona Jusanira França da Silva, mãe de Manaael da Silva Sousa, aluno que sofreu um acidente no Centro Olímpico da Estrutural no dia 15/10/21.
O caso estava abafado pela direção do Centro Olímpico até chegar ao nosso conhecimento. Segundo relatos da família, a direção queriam abafar o caso para poupar o diretor Flavio Sena para não revelar sua incompetência na gestão de um simples Centro Olímpico.
Nossa equipe foi até a casa de Jusanira na quadra 12 da Estrutural para apurar a denúncia deste acidente ocorrido na piscina do Centro Olímpico com seu filho, o Jovem Manaael durante uma aula rotineira dos alunos de natação matriculados na unidade na Estrutural.
A mãe do jovem Manaael, disse que recebeu uma ligação informando que tinha acontecido um “pequeno” acidente com seu filho, Jusanira disse que eles não informaram a gravidade do acidente, isso deixou ela mais preocupada.
“Ao chegar no Centro Olímpico encontrei meu filho aos gritando, os bombeiros estavam cuidando dele, ninguém informou como tinha acontecido o acidente.
Uma Assistente Social do Centro Olímpico me atendeu na hora, eu estava transtornada vendo meu filho gritando, o professor não conseguiu falar nada porque estava muito envolvido, preocupado com a situação do Manaael, e tinha que continuar a aula com os demais alunos”. Disse Jusanira.
Jusanira França da Silva, relatou para nossa reportagem que recebeu apoio de uma aluna que é colega de aula do seu filho, ela disse que estava sem dinheiro e ficou preocupada como voltaria do hospital após Manaael receber alta, nem isso o Diretor Flávio Sena se preocupou em auxiliar a família do aluno no momento mais défices.
Manaael foi levado para o hospital de Base de Brasília no setor de trauma, e ao chegar lá os médicos colocaram um colar cervical nele “P”, e acabou machucando muito e cortou o pescoço do meu filho.
O colar era tamanho “G”, os auxiliares dos médicos disseram que era para eu comprar um outro colar cervical tamanho “G”, eu chorava muito pois não tinha dinheiro para comprar e de tanto eu falar que não tinha condições, eles deram um jeito e doaram um colar cervical para o Manaael, lamentou.
Manaael relatou como tudo aconteceu, disse que todos os dias antes das aulas é necessário esperar a autorização do professor para entrar na piscina, e neste dia ao receber a autorização, e ao mergulhar acabou batendo a cabeça perdendo todos os movimentos do corpo ”meus braços não funcionava mais, não conseguir virar meu corpo e comecei a afogar, disse o jovem”.
“A mãe de Manaael relatou que ficou no hospital um mês e dois dias, e durante esses dias com seu filho “internado”, recebeu visitas e ligações do Coronel do Corpo de Bombeiros, do professor de seu filho, e do Coordenador pedagógico do Centro Olímpico.
“Sentir falta da visita do Diretor Flávio, ele simplesmente fez algumas ligações, mas não foi visitar meu filho no hospital, talvez esteja muito ocupado”.
Questionada se a Direção do Centro Olímpico ajudou durante o período de internação do jovem após o acidente.
Segundo Jusanira, Manaael precisou de uma tomografia que custaria entre oitocentos a mil reais, e eles não ajudaram em nada.
Tudo que foi falado durante esse mês com seu filho internado, a direção do Centro Olímpico cumpriram com a senhora?
Não recebemos nenhuma ajuda e muito menos uma visita do diretor do Centro Olímpico desde quando ele recebeu alta, não sei porque.
O diretor Flávio Sena, o responsável pelo órgão não compareceu no hospital para ver de perto como estava a situação do jovem acidentado destro da piscina no Centro Olímpico da Estrutural que ele mesmo administra, demostrado total descaso, visando apenas seus interesses que um salário pago pelo GDF no valor de R$ 4.685,00 reais mensais.
Jusanira deixou claro que os únicos a da atenção especial foi o professor, o coordenador pedagógico e a Assistente Social.
Nos estavam sem celular, e assistente social conseguiu um aparelho de celular comprou um chip e nos forneceu para manter conto com agente enquanto estava internados.
Situação Financeira
No relato, Jusanira disse que está recebendo apoio de amigos e vizinhos, com cestas básicas, remédios e fraldas.
Uma amiga do seu esposo conseguiu uma cadeira de rodas que não é adaptada para o peso dele, mais está usando.
Pedimos ajuda para o pessoal do Centro Olímpico, mais eles não conseguiram uma cadeira de rodas para meu filho. Não sei o que vou fazer, Manaael é muito grande, está acima do peso, não é qualquer cadeira de rodas que aguanta ele.
Denúncia
O padastro de Manaael Sr° Ruy da Silva Pitta, relatou que não gostou de uma situação abordada pela funcionaria Raissa, mesmo que ela quisessem nos ajudar.
Oferecer cestas básicas, enquanto estavam precisado de cama, cadeiras de rodas adaptada, fraldas grande, remédios, realizar os exames deles, parece que queria comprar nosso silêncio e abafar o caso, isso me deixou aborrecido.
Se você quer e pode ajudar a família entre em conto com Manaael no telefone (61) 99259-2864.
Nota da Secretária de esportes do DF (SEL)
Imediatamente foi socorrido pelo professor e retirado da piscina para as medidas de primeiros socorros.
O Instituto Bombeiros de Responsabilidade Social – IBRES, responsável pela gestão pedagógica da unidade e a Secretaria de Esporte e Lazer não mediram esforços para o pronto atendimento, assistência e rapidez no socorro ao aluno. Vale ressaltar que os professores dos COPS passam por treinamento de atendimento de urgência.
Após o atendimento hospitalar e a realização de todos os exames, a SEL cedeu o transporte para que o aluno faça a reabilitação no Hospital de Apoio, conforme pedido da família diante da dificuldade de locomoção. A SEL realizou doação de andador ortopédico. Também foi ofertada a doação de cadeira de rodas que foi negada pela mãe de Manaeel.
A equipe da SEL faz visitas periódicas ao aluno, acompanha o tratamento e se colocou à disposição da família para ajudar no que for necessário para a pronta recuperação de Manaeel.
Atenciosamente,
Assessoria de Comunicação
www.esporte.df.gov.br
Instagram: esporte.df
Da Redação
Jornal Folha do Trabalho
