NotíciaFEDERAÇÃO GOIANA DE CAPOEIRA

FEDERAÇÃO GOIANA DE CAPOEIRA

Folha do Trabalho:  (ESPORTE) A ARTE DA CAPOEIRA
Em 1932, um período em que a perseguição à capoeira já não era tão
acentuada, Mestre Bimba, exímio lutador no ringue e em lutas de rua
ilegais, fundou em Salvador a primeira academia de capoeira
da história. Bimba, ao analisar o modo como diversos capoeiristas utilizavam
suas habilidades para impressionar turistas, acreditava que a capoeira estaria
perdendo sua eficiência como arte marcial. Dessa forma, Bimba, com auxílio de
seu aluno José Cisnando Lima, enxugou a capoeira, tornando-a mais
eficiente para o combate e inseriu alguns movimentos de outras artes marciais,
como o batuque. Mestre Bimba também desenvolveu um dos primeiros métodos de
treinamento sistemático para a capoeira. Como a palavra capoeira ainda era
proibida pelo código Penal, Bimba chamou seu novo estilo de Luta Regional
Baiana.
Hoje em dia, a capoeira se tornou não apenas uma arte ou um aspecto
cultural, mas uma verdadeira exportadora da cultura brasileira para o exterior.
Presente em dezenas de países em todos os continentes, todo ano a capoeira
atrai ao Brasil milhares de alunos estrangeiros e, frequentemente, capoeiristas
estrangeiros se esforçam em aprender a língua portuguesa em um esforço para
melhor se envolver com a arte. Mestres e contra-mestres respeitados são
constantemente convidados a dar aulas especiais no exterior ou até mesmo a
estabelecer seu próprio grupo. Apresentações de capoeira, geralmente
administradas em forma de espetáculo, acrobáticas e com pouca marcialidade, são
realizadas no mundo inteiro.
FEDERAÇÃO GOIANA DE CAPOEIRA
Folha do Trabalho: Aqui em Goiânia, conversamos agora com o Presidente
da Federação de Capoeira do Estado de Goiás. Presidente João Salustriano Pereira. Como começou este
movimento, e hoje como ele esta se desenvolvendo?

– O movimento surgiu na década de 30 do século passado,
quando há época foi proibido pelo então Presidente Getúlio Vargas, quem
praticava a capoeira era perseguido e preso, o trabalho de federação começou
nos anos 80, sob o comando dos militares da ditadura, com o nome de Federação
de Pugilismo, no final da ditadura em 85 abriu-se a possibilidade de formação
de novas federações, das diversas artes marciais e lutas, como Capoeira, Karate
e outras.

Folha do Trabalho: presidente o senhor falou que a capoeira lhe deu
tudo, o senhor começou aos seis anos de idade, e como é que funciona já que me
disse que trabalha mais com projetos de onde surgi a verba para manutenção?
                – Estes projetos
a gente busca parcerias com o governo do estado, com a prefeitura, para que
possa dar subsistência, a federação na verdade é vontade, não adianta você
querer ser presidente de federação porque o dinheiro não vem fácil, a gente tem
que brigar politicamente para se conseguir algum apoio, tem que se jogar o jogo
dos políticos, eu por exemplo fiquei 4 anos fora da federação, o pessoal sempre
fala que presidente rouba, então eu falei eu vou sair pra vocês roubarem, mas vocês
tem fazer melhor que eu fiz, porque se eu roubo e faço se vocês não fizerem vai
ficar feio, e ao assumirem não fizeram nada a federação praticamente se
extinguiu. E hoje eles até batem palmas porque eu corro atrás, eu trabalho sou
funcionário público e faço o trabalho tanto no meu grupo como os outros grupos
federados, levando o movimento a participarem de eventos e dando condições para
todos, agora mesmo estou indo a Senador Canedo visitar uma academia, e convidar
para uma interação, pois a Federação é uma das mais atuantes no estado de
Goiás, em termos de luta.
Folha do Trabalho: o senhor tem ideia de quantos grupos organizados
existem em Goiás?
                – Olha inscrito
com CNPJ, em nossa federação são 48 e mais de 100 grupos no estado. Pois tem
muitos que não se preocupam em serem regularizados, e assim não podem
participar de eventos como campeonatos.
Folha do Trabalho: e onde funciona a federação, o senhor já tem uma sede
própria?
                – A federação tem
sua sede própria, que foi cedida pelo governo e fica na Rua 55 n. 910 sl. 401
Ed. CASEGO – Centro – Goiânia/GO, temos também um centro de treinamento
de capoeira que é no ginásio de esportes, também cedida pelo governo por um
período de 20 anos e este é um trabalho que vem se desenvolvendo há décadas, e
não é fácil coordenar uma entidade que não tem recursos, mas a gente vem
brigando sim para levar o melhor aos nossos parceiros. Um precisa disto outro
daquilo e vamos em frente fazendo o que podemos. O começo não foi fácil tivemos
invadir nos organizamos e hoje sou o coordenador do prédio com várias entidades
ali estabelecidas federação de Tae-kon-do. Capoeira, Xadrex, Volei,
Automobilismo, Futsal.
Folha do Trabalho: Presidente e a responsabilidade de carregar nas
costas estes 48 grupos? O senhor que é Mestre nesta luta Arte como é chegar a
este patamar?

               – Não é bem
carregar nas costas, mas saber administrar as dificuldades e apoiar os
dirigentes de cada grupo. A responsabilidade com certeza é muito grande, mas
para isso temos o comprometimento de todos, nos ensinamentos não para uma luta
mas para a vida do cidadão Capoeirista. E para ser Mestre não é fácil não, é
preciso ter conhecimento,  só jogar a
capoeira, fazer bonito, pular pra lá, pular pra cá, é fácil. Mas saber que
golpe é este! Que movimento é este! Quem fez é preciso estudar e Mestre é isso.
Eu sou professor formado estudei Educação Física, e sou Técnico em
Contabilidade, eu estudei pra isso. Tem pessoas que subestimam a inteligência
de um capoeirista. E um capoeirista é muito inteligente, pois, só dele ter um
espaço pequeno pra jogar capoeira e jogar bem e saber falar dela, conhecer sua história
dá a ele amplitude no saber. Por isso é chamado de Mestre. Tem muita gente que
quer ser mestre mas não tem conhecimento teórico, conhecem bem a pratica mas
não a teoria.
Folha do Trabalho: o senhor acha que falta apoio da mídia em divulgar
este trabalho?
                – Falta demais, a
mídia é o que mais a gente necessita para nossa divulgação, vou te dar um
exemplo, a gente está indo a Belém-PA, participar do Campeonato Brasileiro de
Capoeira, com grandes chances, no ano passado em 2012 em Salvador BA, berço da
capoeira, e nós do estado de Goiás fomos campeões, e vamos a Belém agora para
buscar outro título, falta divulgação dos resultados como também informação
para que consigamos patrocinadores. E no meio Goiás é respeitado, Goiás está anos
luz à frente de outros estados em termos de organização, de federação, de
eventos, de competição.

Folha do Trabalho: Como está sendo trabalhada, esta ida a Belém e sua
colocação final.
                – Iremos a Belém
no di 04 de setembro e estaremos sendo acompanhados por todas as categorias,
onde participaremos do campeonato de 06 a 08 de setembro.
– O movimento surgiu na década de 30 do século passado,
quando há época foi proibido pelo então Presidente Getúlio Vargas, quem
praticava a capoeira era perseguido e preso, o trabalho de federação começou
nos anos 80, sob o comando dos militares da ditadura, com o nome de Federação
de Pugilismo, no final da ditadura em 85 abriu-se a possibilidade de formação
de novas federações, das diversas artes marciais e lutas, como Capoeira, Karate
e outras.
Folha do Trabalho: presidente o senhor falou que a capoeira lhe deu
tudo, o senhor começou aos seis anos de idade, e como é que funciona já que me
disse que trabalha mais com projetos de onde surgi a verba para manutenção?
                – Estes projetos
a gente busca parcerias com o governo do estado, com a prefeitura, para que
possa dar subsistência, a federação na verdade é vontade, não adianta você
querer ser presidente de federação porque o dinheiro não vem fácil, a gente tem
que brigar politicamente para se conseguir algum apoio, tem que se jogar o jogo
dos políticos, eu por exemplo fiquei 4 anos fora da federação, o pessoal sempre
fala que presidente rouba, então eu falei eu vou sair pra vocês roubarem, mas vocês
tem fazer melhor que eu fiz, porque se eu roubo e faço se vocês não fizerem vai
ficar feio, e ao assumirem não fizeram nada a federação praticamente se
extinguiu. E hoje eles até batem palmas porque eu corro atrás, eu trabalho sou
funcionário público e faço o trabalho tanto no meu grupo como os outros grupos
federados, levando o movimento a participarem de eventos e dando condições para
todos, agora mesmo estou indo a Senador Canedo visitar uma academia, e convidar
para uma interação, pois a Federação é uma das mais atuantes no estado de
Goiás, em termos de luta.
Folha do Trabalho: o senhor tem ideia de quantos grupos organizados
existem em Goiás?
                – Olha inscrito
com CNPJ, em nossa federação são 48 e mais de 100 grupos no estado. Pois tem
muitos que não se preocupam em serem regularizados, e assim não podem
participar de eventos como campeonatos.
Folha do Trabalho: e onde funciona a federação, o senhor já tem uma sede
própria?
                – A federação tem
sua sede própria, que foi cedida pelo governo e fica na Rua 55 n. 910 sl. 401
Ed. CASEGO – Centro – Goiânia/GO, temos também um centro de treinamento
de capoeira que é no ginásio de esportes, também cedida pelo governo por um
período de 20 anos e este é um trabalho que vem se desenvolvendo há décadas, e
não é fácil coordenar uma entidade que não tem recursos, mas a gente vem
brigando sim para levar o melhor aos nossos parceiros. Um precisa disto outro
daquilo e vamos em frente fazendo o que podemos. O começo não foi fácil tivemos
invadir nos organizamos e hoje sou o coordenador do prédio com várias entidades
ali estabelecidas federação de Tae-kon-do. Capoeira, Xadrex, Volei,
Automobilismo, Futsal.
Folha do Trabalho: Presidente e a responsabilidade de carregar nas
costas estes 48 grupos? O senhor que é Mestre nesta luta Arte como é chegar a
este patamar?
                – Não é bem
carregar nas costas, mas saber administrar as dificuldades e apoiar os
dirigentes de cada grupo. A responsabilidade com certeza é muito grande, mas
para isso temos o comprometimento de todos, nos ensinamentos não para uma luta
mas para a vida do cidadão Capoeirista. E para ser Mestre não é fácil não, é
preciso ter conhecimento,  só jogar a
capoeira, fazer bonito, pular pra lá, pular pra cá, é fácil. Mas saber que
golpe é este! Que movimento é este! Quem fez é preciso estudar e Mestre é isso.
Eu sou professor formado estudei Educação Física, e sou Técnico em
Contabilidade, eu estudei pra isso. Tem pessoas que subestimam a inteligência
de um capoeirista. E um capoeirista é muito inteligente, pois, só dele ter um
espaço pequeno pra jogar capoeira e jogar bem e saber falar dela, conhecer sua história
dá a ele amplitude no saber. Por isso é chamado de Mestre. Tem muita gente que
quer ser mestre mas não tem conhecimento teórico, conhecem bem a pratica mas
não a teoria.
Folha do Trabalho: o senhor acha que falta apoio da mídia em divulgar
este trabalho?
                – Falta demais, a
mídia é o que mais a gente necessita para nossa divulgação, vou te dar um
exemplo, a gente está indo a Belém-PA, participar do Campeonato Brasileiro de
Capoeira, com grandes chances, no ano passado em 2012 em Salvador BA, berço da
capoeira, e nós do estado de Goiás fomos campeões, e vamos a Belém agora para
buscar outro título, falta divulgação dos resultados como também informação
para que consigamos patrocinadores. E no meio Goiás é respeitado, Goiás está anos
luz à frente de outros estados em termos de organização, de federação, de
eventos, de competição.
Folha do Trabalho: Como está sendo trabalhada, esta ida a Belém e sua
colocação final.
                – Iremos a Belém
no dia 04 de setembro e estaremos sendo acompanhados por todas as categorias,
onde participaremos do campeonato de 06 a 08 de setembro.
Fotos do Trabalho de Grupo ligado a federação

LEIA TAMBÉM

- Publicidade -Newspaper WordPress Theme
- Publicidade -Newspaper WordPress Theme