‘Mesmo com pandemia, vamos acelerar em 2022’
Secretário de Governo garante um ano de entregas e novos projetos, fala sobre mudanças do GDF Presente e mostra como o cidadão deve cobrar melhorias
HÉDIO FERREIRA JÚNIOR, DA AGÊNCIA BRASÍLIA | EDIÇÃO: RENATA LU
É da Secretaria de Governo, comandada por José Humberto Pires, que sai o planejamento do GDF Presente, programa inédito e bem-sucedido do governo que está em execução desde 2019 no cuidado diário das cidades | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília
Se a pandemia perdura em 2022, a ordem do Governo do Distrito Federal (GDF) é clara: continuar com o pé no acelerador.
Das pequenas e diárias obras de reparo às grandes intervenções de infraestrutura, o planejamento vai seguir o cronograma com mais de mil ações em andamento e outras 600 já aprovadas e prontas para sair do papel.
A garantia disso tudo vem da Secretaria de Governo, pasta comandada por José Humberto Pires, que orquestra as ações executadas nas 33 regiões administrativas.
É da pasta dele, inclusive, que sai todo o planejamento do GDF Presente, programa inédito e bem-sucedido do governo no cuidado diário das cidades, desde 2019.
É da pasta dele, inclusive, que sai todo o planejamento do GDF Presente, programa inédito e bem-sucedido do governo no cuidado diário das cidades, desde 2019.
As solicitações das pequenas intervenções são feitas pelos cidadãos via ouvidorias. Mas eles vão ganhar, até o fim do trimestre, mais um canal de atendimento: a Administração 24 horas.
Nesta entrevista, José Humberto fala com a Agência Brasília do que está sendo preparado no quarto ano desta gestão, explica o que tem sido feito para recuperar e manter os equipamentos públicos – inclusive o pavimento das vias, que tanto sofre com as tempestades – e a preocupação de criar empregos acelerando as obras públicas. Confira abaixo os principais trechos.
O que podemos esperar do GDF Presente em 2022?
Antes de responder, eu preciso fazer uma pequena retrospectiva. O GDF Presente foi o instrumento mais próximo da população que o governo teve até esse momento. Ele nasceu como SOS DF, para exatamente recuperar os muitos equipamentos públicos deteriorados que encontramos, e a partir da determinação do governador Ibaneis Rocha de que o governo fique próximo perto da população.
Nesta entrevista, José Humberto fala com a Agência Brasília do que está sendo preparado no quarto ano desta gestão, explica o que tem sido feito para recuperar e manter os equipamentos públicos – inclusive o pavimento das vias, que tanto sofre com as tempestades – e a preocupação de criar empregos acelerando as obras públicas. Confira abaixo os principais trechos.
O que podemos esperar do GDF Presente em 2022?
Antes de responder, eu preciso fazer uma pequena retrospectiva. O GDF Presente foi o instrumento mais próximo da população que o governo teve até esse momento. Ele nasceu como SOS DF, para exatamente recuperar os muitos equipamentos públicos deteriorados que encontramos, e a partir da determinação do governador Ibaneis Rocha de que o governo fique próximo perto da população.
A gente usa até um jargão: o governo acontece na porta do cidadão. Um dos problemas que o governador viu durante a campanha é que a população reclamava muito da demora na resposta de uma demanda.
E era muito demorado mesmo.
Então, resolvemos criar um instrumento em que todos os órgãos estariam juntos para estar perto do povo e diminuir esse tempo de resposta. O programa evoluiu para o GDF Presente e tem funcionado muito bem, com a colaboração de todos os órgãos de zeladoria do governo, como Novacap, SLU, Detran, Caesb, da CEB, da Secretaria de Administração Penitenciária com o projeto Mãos Dadas, as secretarias de Obras, de Agricultura, o DER…
E como funciona o GDF Presente?
A partir de polos. Dividimos o DF em 10 regiões e todas receberam maquinário e trabalhadores, que são deslocados para onde serão feitos os reparos.
Então, resolvemos criar um instrumento em que todos os órgãos estariam juntos para estar perto do povo e diminuir esse tempo de resposta. O programa evoluiu para o GDF Presente e tem funcionado muito bem, com a colaboração de todos os órgãos de zeladoria do governo, como Novacap, SLU, Detran, Caesb, da CEB, da Secretaria de Administração Penitenciária com o projeto Mãos Dadas, as secretarias de Obras, de Agricultura, o DER…
E como funciona o GDF Presente?
A partir de polos. Dividimos o DF em 10 regiões e todas receberam maquinário e trabalhadores, que são deslocados para onde serão feitos os reparos.
Tudo é feito a partir de um planejamento: 15 dias antes, visitamos os locais com o administrador, mapeamos os problemas para, quando as equipes chegarem, o trabalho sair mais rápido.
Agora eu respondo: o que se pode esperar para 2022? Uma ação ainda mais forte.
Vamos ampliar o projeto Mãos Dadas e teremos mais trabalhadores nas ruas.
Um novo contrato para fornecimento de massa asfáltica está sendo fechado.
Um novo contrato para fornecimento de massa asfáltica está sendo fechado.
Teremos 12 empresas que vão atuar em todas as cidades como uma força de trabalho adicional, porque um dos problemas mais graves é a malha viária do Distrito Federal, muito antiga e desgastada, neste tempo de chuvas muito fortes. Não vamos nos limitar ao tapa-buracos; as vias que tiverem mais que 25% de avarias serão integralmente recapeadas, com asfalto de qualidade. Esse mapeamento já está pronto e é um aprimoramento no trabalho do GDF Presente.
“Com o programa Administração 24 horas, teremos as oito horas de funcionamento presencial, mas no restante do dia será possível acessar os serviços das administrações virtualmente, pela internet.
“Com o programa Administração 24 horas, teremos as oito horas de funcionamento presencial, mas no restante do dia será possível acessar os serviços das administrações virtualmente, pela internet.
O aplicativo vai oferecer os serviços principais e o cidadão terá uma resposta mais rápida e com menos burocracia para seus pleitos”
E em relação às parcerias com os órgãos, o que teremos de novidades?
A CEB já está preparada para fazer a troca da iluminação, das lâmpadas queimadas, o Detran para fazer a pintura das faixas de pedestres e o DER está esperando só uma liberação do Tribunal de Contas para fazer um trabalho que a gente chama de microrrevestimento de recuperação asfáltica, que é uma proteção extra para o asfalto, da mesma forma que foi feito no Eixão e na pista da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig). O DER está fazendo esse contrato e também vai nos ajudar nessa recuperação das vias sob sua responsabilidade.
O investimento será feito em todo o DF?
Sim. É uma necessidade de muitos anos, que não foi suprida.
E em relação às parcerias com os órgãos, o que teremos de novidades?
A CEB já está preparada para fazer a troca da iluminação, das lâmpadas queimadas, o Detran para fazer a pintura das faixas de pedestres e o DER está esperando só uma liberação do Tribunal de Contas para fazer um trabalho que a gente chama de microrrevestimento de recuperação asfáltica, que é uma proteção extra para o asfalto, da mesma forma que foi feito no Eixão e na pista da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig). O DER está fazendo esse contrato e também vai nos ajudar nessa recuperação das vias sob sua responsabilidade.
O investimento será feito em todo o DF?
Sim. É uma necessidade de muitos anos, que não foi suprida.
Nós chegamos e começamos o trabalho. Já recuperamos mais de 100 quilômetros de rodovias – isso sem contar as novas construções. Essa recuperação significa tirar a massa velha e colocar a massa nova.
Mas temos ainda 600 quilômetros – lineares – que precisamos fazer.
E quando se tem uma necessidade desse tamanho a gente tem que ter um programa permanente de recuperação de vias, que é o que o governador Ibaneis determinou. Ele liberou R$ 140 milhões para a Novacap, R$ 75 milhões para o DER e mais R$ 47 milhões só para o tapa-buraco. Ou seja, há dinheiro para o tapa-buraco e para a recuperação total das vias.
Quando o sr. fala de reconstrução da via, foi o que se fez na Epig?
Na Epig nós fizemos uma obra ainda melhor. Conseguimos reconstruí-la com a técnica correta para o fluxo de veículos do local. Foi feito um corte profundo de 40 centímetros – o dobro do que acontece numa via normal – por causa do trânsito pesado. Quem viu a obra que está sendo feita no acesso ao aeroporto, na Estrada Parque Aeroporto (Epar), sabe do que estou falando. Ali é possível ver a altura e a qualidade da obra.
Como é a participação do programa RENOVADF nessas obras?
O RENOVADF é peça fundamental, uma parceria extraordinária.
Quando o sr. fala de reconstrução da via, foi o que se fez na Epig?
Na Epig nós fizemos uma obra ainda melhor. Conseguimos reconstruí-la com a técnica correta para o fluxo de veículos do local. Foi feito um corte profundo de 40 centímetros – o dobro do que acontece numa via normal – por causa do trânsito pesado. Quem viu a obra que está sendo feita no acesso ao aeroporto, na Estrada Parque Aeroporto (Epar), sabe do que estou falando. Ali é possível ver a altura e a qualidade da obra.
Como é a participação do programa RENOVADF nessas obras?
O RENOVADF é peça fundamental, uma parceria extraordinária.
Está chegando e atendendo com aquela mão de obra em treinamento grande parte das demandas da comunidade – ou seja, ao mesmo tempo em que estão aprendendo uma profissão, os trabalhadores estão colocando em prática, já que é um curso feito in loco, para valer. Outro programa que funciona bem é o Cidade Sempre Viva, da Novacap. O GDF Presente atende as emergências e o Cidade Sempre Viva cuida das intervenções que demandam mais tempo.
Se temos um lugar onde [a obra] vai demorar aí dois, três meses para ficar pronta, quem faz esse trabalho ao redor das feiras, dos equipamentos públicos, das praças é o Cidade Sempre Viva.
Se temos um lugar onde [a obra] vai demorar aí dois, três meses para ficar pronta, quem faz esse trabalho ao redor das feiras, dos equipamentos públicos, das praças é o Cidade Sempre Viva.
Então eu acho que o Governo está bem servido, o que se reflete numa cidade bem cuidada.
O problema que enfrentamos agora são as condições climáticas, típicas do período chuvoso; mas ainda assim o trabalho não para.
Qual o caminho ideal que o cidadão deve seguir para solicitar um reparo, uma intervenção ou qualquer obra de melhoria nas cidades?
O cidadão pode procurar a própria administração regional presencialmente. Nós temos ouvidorias locais nas administrações, temos a Ouvidoria Geral do Distrito Federal e teremos de volta, em alguns dias, um canal, que é o e-Cidades, que ele também pode usar, baixando o aplicativo para o seu telefone gratuitamente.
Qual o caminho ideal que o cidadão deve seguir para solicitar um reparo, uma intervenção ou qualquer obra de melhoria nas cidades?
O cidadão pode procurar a própria administração regional presencialmente. Nós temos ouvidorias locais nas administrações, temos a Ouvidoria Geral do Distrito Federal e teremos de volta, em alguns dias, um canal, que é o e-Cidades, que ele também pode usar, baixando o aplicativo para o seu telefone gratuitamente.
Este app está temporariamente fora do ar, em aprimoramento, para que a gente integre todas essas demandas e atenda à população por meio dele. Estamos o tempo todo fazendo o filtro das solicitações.
Fonte: Agência Brasília