Na Câmara de Goiânia, vereadora Gabriela Rodart homenageia cubanos assassinados com minuto de silêncio
Ao iniciar o seu pronunciamento na manhã desta terça-feira (13), a vereadora Gabriela Rodart (DC) pediu ao presidente da Câmara, vereador Romário Policarpo (PTC), um minuto de silêncio para as vítimas da repressão cubana. O discurso da parlamentar teve com foco as recentes manifestações que ocorreram em várias cidades de Cuba no último domingo, 11.
Durante o pronunciamento na tribuna, Rodart solicitou a exibição de uma sequência de vídeos com os manifestantes cubanos gritando por liberdade em várias ruas do país. Cuba está sendo marcada por protestos de cidadãos insatisfeitos com a falta de liberdade e fome generalizada do país, saúde precária, aumento da repressão policial e do número de casos e mortes provocadas pela Covid-19.
No vídeo apresentado, Gabriela Rodart relembrou uma fala do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em que chamava o ex-ditador Fidel Castro de “mito” e uma outra fala da ex-presidente Dilma Rousseff, em que afirma que Fidel não era um ditador. Em sua fala, a vereadora lamentou que o dinheiro brasileiro tenha financiado a ditadura cubana através de um programa de saúde.
“Durante o governo da Dilma, os médicos cubanos recebiam uma miséria do governo brasileiro no programa Mais Médicos, ao passo que a maior parte dos salários dos profissionais da saúde eram enviados diretamente para a ditadura cubana. Há relatos de médicos que afirmam que os salários eram de onze mil reais, mas eles recebiam apenas mil, sendo todo o resto enviado para Cuba. É terrível verificar a contribuição brasileira para essa ditadura brutal”, afirmou.
A fala de Rodart foi corroborada pelo presidente da Casa e pelos vereadores Ronilson Reis (Podemos) e Anselmo Pereira (MDB), que condenaram a repressão em Cuba e se solidarizaram com os manifestantes no país.