Notícia'Pautas Femininas' repercute realização da 1ª Conferência de Saúde Mental para Todos

‘Pautas Femininas’ repercute realização da 1ª Conferência de Saúde Mental para Todos

 

As jornalistas Josélia Fonseca e Régina Santana conversaram com as psicólogas Larissa Magalhães Guedes e Enya Melo. Para elas, os objetivos do evento foram totalmente atingidos

Agência Assembleia

 

O programa ‘Pautas Femininas’ desta segunda-feira (4), na Rádio Assembleia (96.9), recebeu as psicólogas Larissa Magalhães Guedes, coordenadora da Plataforma Saúde Mental para Todos; e Enya Melo, cofundadora da Rede Saúde Mental para Todos. Em conversa com as jornalistas Josélia Fonseca e Régina Santana, elas repercutiram a 1ª Conferência de Saúde Mental para Todos, realizada sábado (02), em São Luís.

Larissa Guimarães disse que os objetivos do evento foram totalmente atingidos, pois trouxe para o debate a pauta da saúde mental, deixando de lado o estigma histórico que carrega. “Sem dúvida, realizamos um grande feito. Contamos com um público incrível, diversificado e participativo. Foi um marco na caminhada de todos que estão compromissados com a plataforma e rede Saúde Mental para Todos”, frisou.

Por sua vez, Enya Melo explicou o surgimento da plataforma. “O contexto da pandemia da Covid-19 lançou luz sobre a temática da saúde mental e fez surgir este instrumento de acesso para as pessoas que demandam atendimento. Adotamos o critério da equidade em nossa assistência, buscando assegurar o atendimento de acordo com as condições de cada um dentro do contexto da diversidade que temos em nossa sociedade”, esclareceu.

Prevenção

Larissa Guimãraes lembrou a definição de saúde mental da Organização Mundial da Saúde (OMS). “Saúde mental se refere a uma ampla gama de atividades direta ou indiretamente relacionadas à promoção do bem-estar, à prevenção de transtornos mentais e ao tratamento de pessoas afetadas”.

Enya Melo advertiu para os fatores de risco que envolvem a temática da saúde mental. “Estresse, depressão e ansiedade podem deixar muitas pessoas sem poder de ação, justamente no momento que precisam agir por elas mesmas e por suas famílias. Por isso, as pessoas têm que estar conectadas, procurar ajuda de profissional qualificado e falar, pois doença mental envolve uma série de fatores riscos”, assinalou.

Setembro Amarelo

Larissa Guimarães destacou a relevância da campanha ‘Setembro Amarelo’. “Mais importante de tudo é que as pessoas compreendam que podem procurar ajuda. A mente é um fenômeno muito complexo, por isso tem que ser analisada de forma multidisciplinar, ou seja, ouvir profissionais de diversas especialidades dentro do entendimento do que seja saúde integrativa. A saúde mental é um elemento fundamental para termos uma sociedade solidária e fraterna. E o ‘Setembro Amarelo’ foca nessa temática que ainda é muito estigmatizada por nossa sociedade”, pontuou.

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