Trabalhadores maranhenses foram escravizados pelo grupo Infinity Bio-Energy, que controla a Alcana Destilaria de Nanuque, doadora de R$ 500 mil à campanha de Flávio Dino em 2010. Em virtude do fato, o deputado estadual, Roberto Costa (PMDB), sugeriu, pela gravidade da denúncia, que fosse criada uma Comissão Especial para investigar estes casos de exploração de maranhenses.
– Estou entrando com um Requerimento para que se faça uma Comissão Especial nesta Casa, para que nós possamos ir até a Comissão Pastoral da Terra, até o Ministro da Justiça e, também, possamos acionar a Comissão de Direitos Humanos que é presidida pela deputada Eliziane Gama, para que tenhamos a informação concreta de quantos trabalhadores do Maranhão, dos nossos irmãos maranhenses, que foram feitos escravos por essa empresa. Esta Assembleia precisa investigar essa situação, até porque, segundo a Comissão Pastoral da Terra, essa empresa continua com essa prática de levar trabalhadores maranhenses para suas fazendas em Minas Gerais, no Mato Grosso, em outros Estados onde ela opera – ressaltou.
Roberto Costa destacou ainda que Flávio Dino, enquanto membro da Comissão de Erradicação do Trabalho Escravo na época, deveria ter conhecimento das denúncias contra o grupo, mas negligenciou a informação e aceitou doações da empresa para financiar sua campanha.