filosóficas, bioéticas e espirituais. Considerando-se a velocidade contemporânea das mudanças do século XXI e o aumento significativo do envelhecimento percebe-se a urgência de uma educação para a velhice”, afirmou a professora Efigênia Magda.
Geratividade
Ela frisou, ainda, que cresce cada vez mais a preocupação com o ajustamento psicossocial do indivíduo e os reflexos dessa condição sobre a sociedade, criando o termo geratividade, que seria uma reação de ajustamento à estagnação da personalidade das pessoas que estão envelhecendo. Seriam as idades com etapas de conflitos e soluções que incluiriam a criatividade e produtividade para alcançar o bem-estar subjetivo e a qualidade de vida.
“A gente já sabe que a satisfação na velhice depende da capacidade de manter ou restaurar o bem-estar subjetivo justamente numa época da vida em que a pessoa está mais exposta a riscos e crises de natureza biológica, psicológica e social”, salientou a professora, que concedeu a entrevista acompanhada de Maria do Rosário Rodrigues e de Maria do Rosário Sousa, mais conhecida como Maryrô, duas ex-alunas do Curso Educação para o Envelhecimento do Programa Universidade Aberta Intergeracional.