Clube faz acordo para atuar em arena que está na reta final de construção, será coberta, terá gramado moderno e telão em 360º
O Al-Hilal, do técnico Jorge Jesus e de Neymar, terá casa nova a partir de 2024. O presidente do clube, Fahad bin Nafel, anunciou um acordo para utilizar o Boulevard Hall, arena multiuso que está sendo construída pelo governo da Arábia Saudita em Riad. O estádio terá capacidade para 26 mil torcedores e será inaugurado em janeiro.
Nafel anunciou o acordo em uma live nas redes sociais no perfil do conselheiro do governo saudita e autoridade geral de Entretenimento do País, Turki Al-Sheikh. Turki é ex-comandante do esporte na Arábia Saudita e sócio-majoritário do Almería, da Espanha.
O Al-Hilal deve pagar 40 milhões de riales sauditas (R$ 53 milhões) para usá-lo em um ano. Na divulgação, Al-Sheikh e Bin Nafel anunciaram que o estádio passará a se chamar Kingdom Stadium.
Ele deve ser utilizado pela primeira vez na Riyadh Season Cup, evento anual que reúne um time convidado e um combinado com estrelas da liga saudita. Em 2023, o PSG esteve no país. Para 2024, a imprensa saudita diz que o Manchester City deve receber o convite.
O presidente do Al-Hilal afirmou que trabalha em pacotes de turismo para estrangeiros que ofereçam ingressos para jogos do clube e em outras atrações de Riad.
O estádio
O agora Kingdom Stadium faz parte de um grande complexo chamado Boulevard do Esporte. A construção é mais uma do projeto Saudi Vision 2030, que visa diversificar ao máximo a economia da Arábia Saudita.
A arena é multiuso e terá um gramado que pode dar espaço para outros tipos de piso. O estádio terá capacidade para 26 mil pessoas, com 20 cabines VIP. A nova casa do Al-Hilal terá um telão em 360º e será coberto e altura máxima de 47 metros, equivalente a um prédio de 15 andares.
O Al-Hilal atualmente joga no estádio Príncipe Faisal bin Fahad, que tem capacidade para 24 mil torcedores. O time entra em campo nesta sexta-feira, contra o Al-Shabab, pelo Campeonato Saudita, em jogo com acompanhamento em tempo real no ge.
Crédito GE / GLOBO